Blue Design Alliance

Uma parceria sustentável

O contexto:

A Blue Design Alliance (BDA) é um consórcio formado por quatro Instituições de Ensino Superior (IES) em Portugal: ESAD, IPVC, IPB e ESB. O projeto, alinhado com as prioridades da Horizon Europe (2021-2027), Programa de Recuperação e Resiliência e Agenda 2030 da ONU, concentra-se no cluster da água e dos oceanos.

A BDA visa atender ao desafio da ONU para a utilização eficiente e sustentável da água e do mar, procurando contribuir para a sensibilização, alfabetização e mobilização em torno do tema do mar (ONU-Água 2030). Formalizou uma parceria com a UNITAR – Instituto de Formação e Investigação das Nações Unidas – em 2019 para fortalecer seus objetivos.

Inserindo-se na Estratégia Regional para a Especialização Inteligente – Norte 2030 (EREI), a BDA considera as áreas temáticas de Criatividade, Moda e Habitats, Recursos e Economia do Mar. Este projeto está também alinhado com a Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 (ENM), visando aumentar a educação, formação e alfabetização oceânica.

A BDA destaca a importância do design como ferramenta inovadora, respondendo ao desafio da União Europeia através da New European Bauhaus. Acredita-se que o design, junto com processos como co-design e design participativo, desempenhe um papel crucial no desenvolvimento de uma vida sustentável, melhorando a qualidade de vida e impulsionando projetos experimentais e de investigação. O consórcio visa implementar e transferir ideias e produtos inovadores e boas práticas para promover a sustentabilidade.

Design Thinking como Pedra Angular: Nos programas de formação – Cursos de Pós-graduação e Cursos de Curta Duração (incluindo micro-credenciais) – o Design Thinking emerge como uma método essencial. Este enfoque tem uma tripla função: (1) consolidar processos de resolução de problemas, (2) servir como ferramenta dinâmica e participativa na conceção de currículos, e (3) atuar como instrumento no desenvolvimento de ecossistemas educacionais.

Ecossistemas de Aprendizagem Inovadores: O Design Thinking oferece a oportunidade única de criar ambientes de aprendizagem onde convergem a inovação inspirada pela ciência, empresas, profissionais e utilizadores. O redesenho de processos educativos e a construção de currículos que respondem às transformações sociais e tecnológicas são potenciados pela abordagem humanística, interdisciplinar, colaborativa e experimental do Design Thinking.

O Papel da Mindshake:

No âmbito das Pós-Graduações e Cursos de Curta Duração, a Mindshake “materializada” na dupla Katja Tschimmel e Joana Alves dos Santos, leccionou a disciplina de Design Thinking, Criatividade e Inovação em várias instituições parceiras. Foram já realizadas duas edições na Universidade Católica, Escola Superior de Biotecnologia, no âmbito da Pós-Graduação de Inovação Alimentar e uma outra edição ocorreu em Chaves, através do Instituto Politécnico de Bragança, destinada aos alunos da Pós-Graduação de Saúde e Bem-estar.

Formando os Formadores: Além disso, a Mindshake conduziu iniciativas para familiarizar os docentes com o método de Design Thinking. Foram realizadas edições específicas para docentes da ESAD e para docentes e outros stakeholders no Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Essas ações visam integrar o método de DT de forma mais ampla nas práticas educacionais, permitindo que todo o ecossistema beneficie data abordagem e os restantes docentes das formações BDA possam incluir este conhecimento e práticas nas suas unidades curriculares.

Iniciadas em 2022, as formações continuaram ao longo de 2023, e a expectativa é que persistam até o final do projeto Blue Design Alliance. A Mindshake, através de sua dedicação ao Design Thinking, contribui não apenas para o sucesso individual dos participantes, mas também para o avanço significativo das estratégias de inovação e sustentabilidade na área do BDA.

ReEVOLUTIØN 6: Um modelo de design para a Economia Circular.

Adaptar o Design Thinking aos desafios da Economia Circular envolve a integração dos princípios e técnicas do DT com os objetivos e complexidades da implementação das práticas de Economia Circular para obter um impacto ambiental positivo.

A opção da Mindshake foi recorrer, em todos estes momentos formativos, ao recém criado modelo ReEVOLUTIØN 6. A sustentabilidade da água depende, em boa medida, de sermos capazes de adoptar modelos de economia circular em que, ao contrario da economia linear, se evitam os desperdícios de fim de linha que, mais tarde ou mais cedo, acabam no mar.

Tem sido muito enriquecedor, porque este processo permite-nos também testar e refinar este Modelo e, particularmente, as técnicas e ferramentas usadas.

Em breve um artigo sobre o ReEVOLUTIØN 6!

Workshop APGEI | Design Thinking para Recursos Humanos

Enquadramento

Na última década o Design Thinking (DT) estabeleceu-se como um método de inovação nas organizações. Tem sido aplicado no desenvolvimento de novos produtos, serviços e modelos de negócio. No entanto, este método pode ser também uma ferramenta muito eficaz na área dos Recursos Humanos, nomeadamente nos métodos de recrutamento, da retenção de talentos, na gestão de formação, na colaboração de equipas e na gestão de benefícios. O Design Thinking baseia-se na compreensão das necessidades profundas de diferentes perfis de stakeholders, desviando o foco de um process-oriented model para um people-oriented model, garantindo a qualidade da experiência de todas as partes interessadas.

Objetivos

• Desviar o foco do process-oriented model para um people-oriented model. • Melhor compreensão das etapas de um processo criativo sistematizado.
• Praticar o processo de criação coletiva na área dos Recursos Humanos.
• Experimentar e validar 12 técnicas do Design Thinking.

Metodologia

• Nas atividades do workshop utiliza-se uma metodologia participativa para facilitar a aquisição do conhecimento e a geração de novas ideias em grupo. Será apresentado um modelo de Design Thinking para a sistematização de processos criativos, o modelo EVOLUTION 6 (Emergence, Empathy, Experimentation, Elaboration, Exposition, Extension). Em cada uma das etapas do modelo, serão introduzidas e aplicadas várias técnicas do Design Thinking para desenvolver soluções inovadoras para uma experiência de RH: Opportunity Mind Map, Intent Statement, Stakeholder Map, User Journey Map, Insight Visualisation, Brainwriting, Idea Cluster, Idea Hitlist, Desktop Walkthrough, Role Play, Storytelling, Vision Statement.

Programa

Introdução

Warm-up: Exercício colaborativo de apresentação dos participantes.

Introdução ao conceito de Design Thinking, e da sua importância para os Recursos Humanos. 

Apresentação do modelo Evolution 6 e das técnicas associadas.

Emergência: Qual é o desafio/a oportunidade?

Introdução à etapa da Emergência, composta por métodos que ajudam a recolher dados pertinentes e a identificar novas oportunidades para uma nova experiência RH.

Realização de um Opportunity Mind Map acerca de uma área temática pré-definida.

Identificação de oportunidades para um projeto RH e elaboração de um Intent Statement.

Empatia: Quem é o público-alvo?

Introdução à etapa da Empatia, composta por técnicas que permitem entrar no ‘espaço’ do cliente RH, e entender o contexto de forma mais ampla. ¬ Realização de Entrevistas.

Realização de RH Journey Maps.

Visualização dos Insights.

Experimentação: Quais são as “melhores” ideias?

Introdução à etapa da Experimentação, composta por métodos que ajudam a gerar muitas ideias e ideias originais, e a experimentá-las.

Apresentação das dinâmicas do Brainwriting e Idea Cluster, e aplicação no processo de geração de ideias.

Elaboração: Como materializar o conceito novo?

Introdução à etapa da Elaboração, composta por técnicas e métodos que ajudam a desenvolver as ideias escolhidas.

Realização de um Desktop Walkthrough e Role Play.

Exposição: Como apresentar a nova solução?

Introdução à etapa da Exposição: apresentação do projecto a um público/cliente. ¬ Realização de um Storytelling e Vision Statement.

Apresentação com um Elevator Pitch.

Extensão: Como implementar as soluções?

Introdução à etapa da Extensão com as respectivos técnicas que apoiam a implementação das novas soluções. 

Reflexão acerca de todo o processo percorrido através do jogo de cartas do modelo E6.

Formadora: Joana Alves dos Santos

É consultora e formadora em Design Thinking, com competências na área de gestão de projetos, adquiridas em diversos contextos: empresariais, ensino superior e em organizações não governamentais. Tem o MBA Executivo da Porto Business School, no âmbito do qual frequentou os Programas Executivos Internacionais “Digital Innovation & Strategic Leadership” na University of Cornell (NY) e “Digital Transformation and Business Ethics” no IE Business School de Madrid. Licenciada em Ensino Básico pela Escola Superior de Educação do Porto, lecionou na Universidade Nacional de Timor Leste, colaborou com a Porto Business School no Business Ignition Programme para a U. Porto Inovação. Na Mindshake dedica-se atualmente a ações de formação em Design Thinking (presencial e online), à gestão de projetos, e é responsável pelas áreas da Inovação Social e da Sustentabilidade e Economia Circular.

Data e Horário

20 de Outubro 2022 | 9h00-13h00 e 14h00-18h00| Presencial | PORTO

Inscrições

Inscrições através do e-mail [email protected] ou em www.apgei.pt.

Workshop “Creative Confidence: Maximizar o potencial criativo das organizações” – Porto, 26 Setembro 2019

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ENQUADRAMENTO

A criatividade é considerada motor da inovação e fator decisivo no desenvolvimento de competências pessoais, profissionais, sociais e empresariais. Frequentemente, as habilidades do pensamento criativo são esquecidas na resolução dos problemas mais convencionais, devido ao excesso de confiança no pensamento racional e analítico. Desta forma, muitos colaboradores perdem o hábito de pensar diferente e divergentemente. Instala-se uma certa insegurança relacionada com as próprias capacidades criativas de cada um.  

O conceito da Confiança Criativa centra-se na convicção de que todas as pessoas têm o potencial e a capacidade de provocar mudanças no mundo em que vivemos. O nosso cérebro foi desenhado para resolver problemas, é algo que nos é natural. Todos temos a capacidade de pensar criativamente, mas alguns desenvolveram mais as suas aptidões criativas do que outros, devido aos seus contextos educacionais e profissionais.  

Neste workshop os participantes terão uma experiência de aprendizagem que lhes permitirá desenvolver a sua confiança, imaginação e criatividade que serão impactantes nos respetivos contextos profissionais. 

OBJETIVOS  

– Reconhecer a importância da criatividade na vida profissional; 

– Aumentar a autoconfiança no potencial criativo inato; 

– Ganhar coragem de experimentar coisas novas e de ‘brincar’ com ideias; 

– Perder o medo de errar em processos de inovação; 

– Ficar motivado para trabalhar mais em equipa; 

– Aprender confiar na inteligência coletiva do grupo; 

– Desenhar um plano de ação de criatividade a curto/médio prazo; 

– Aprender a olhar para as atividades da empresa de forma diferente e inovadora. 

METODOLOGIA 

Nas atividades desta formação utiliza-se uma metodologia pedagógica participativa, learning by doing, para facilitar a aquisição do conhecimento e a experimentação de novos métodos em grupo. Os exercícios práticos e as técnicas aplicadas provêm das áreas metodológicas da Criatividade, do Creative Problem Solving, dos Princípios do Jogo, do Teatro de Improvisação e do Design Thinking.  

Através de um olhar apreciativo e uma postura positiva, procura-se tornar visível, que a criatividade já existe em cada um, aumentando desta maneira a zona de conforto e a confiança criativa de todos os participantes. 

PROGRAMA 

1. Criatividade, Pensamento Criativo e Confiança Criativa 

A relação com a inovação e a evolução das sociedades e empresas. 

Exemplos inspiradores e exercícios para a confiança criativa.  

A perspetiva sistémica da criatividade. 

2. Formas de Pensar e de Atuar  

A emergência de novidade – como nascem ideias disruptivas? 

Pensamento reprodutivo versus pensamento produtivo.  

Pensamento convergente versus pensamento divergente.  

Inteligência coletiva e Design Thinking

Exercícios que exemplificam as várias formas de pensar em processos de inovação.  

Casos de sucesso do universo empresarial português. 

3. Os Bloqueios à Criatividade e a Importância do Erro 

Identificação de bloqueios percetivos, emocionais, sociais e institucionais.  

O medo da mudança, ao nível pessoal, profissional e organizacional.  

A importância do erro em processos de inovação. 

4. O EuGénio Criativo nas Organizações 

O que podemos fazer para desencadear a criatividade nas empresas?  

Identificação de estratégias e elaboração de um plano de ação. 

DESTINATÁRIOS 

Quadros Superiores de todas as áreas de conhecimento, que pretendam diferenciar-se através de um mindset potenciador à inovação: diretores de departamentos de inovação, gestores de projeto, marketeers, engenheiros, etc. 

FORMADORA 

Katja Tschimmel  

Trabalha em dois universos, o empresarial (Mindshake – Consultoria e Formação em Criatividade) e o académico (Porto Business School, FEP e Laurea University).  

Licenciada e doutorada em Design e com um Mestrado em Criatividade Aplicada, investiga as áreas de Pensamento Criativo, Design Thinking, Processos Criativos e Inovação há 20 anos.  

Apresenta o seu trabalho em conferências nacionais e internacionais, tendo sido keynote speaker em numerosos eventos. É autora dos livros Processos Criativos (2011) e The Creativity Virus (2019), e do Modelo de Design Thinking Evolution 6, licenciado em Creative Commons (2015).  

Como formadora tem uma vasta experiência na conceção e realização de cursos e workshops relacionados com a Criatividade e a Inovação, Processos Criativos nas Organizações, Técnicas do Pensamento Criativo e (Service) Design Thinking. Neste âmbito é parceira da APGEI há 7 anos. Acredita que a consciencialização dos fatores que incentivam a criatividade contribui para uma maior eficácia nos processos de inovação das empresas. 

DATA e HORÁRIO 

26 de Setembro de 2019 •  09h00 – 13h00 | 14h00 – 18h00 

INSCRIÇÕES 

Inscrições online em www.apgei.pt ou através do e-mail [email protected] 

WORSHOP Creative Confidence

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ENQUADRAMENTO

A cultura organizacional é um fator central para o sucesso ou fracasso da promoção da inovação e da criatividade nas empresas. As pessoas são o motor de mudança das organizações. Um ambiente aberto e estimulante na empresa, e pessoas confiantes nas suas capacidades criativas, são condição fundamental para processos criativos fluídos e processos de inovação contínuos.

O conceito da “Confiança Criativa” centra-se na convicção que todas as pessoas tem o potencial e a capacidade de provocar mudanças no mundo em que vivemos. O nosso cérebro foi desenhado para resolver problemas, é algo que nos é natural. Todos temos a capacidade de pensar criativamente, mas alguns desenvolveram mais as suas aptidões criativas do que outros, devido aos seus contextos educacionais e profissionais.

Frequentemente, as habilidades criativas são esquecidas na resolução dos problemas mais convencionais, devido ao excesso de confiança no pensamento racional e analítico. Desta forma, muitos colaboradores perdem o hábito de pensar diferente e divergentemente. Instala-se uma certa insegurança relacionada com as próprias capacidades criativas de cada um. Mas segundo David Kelly (fundador da IDEO), é a fé na nossa própria capacidade criativa que é o coração de toda a inovação. Colaboradores mais confiantes e capazes criativamente criam ambientes positivos e melhores resultados para os seus locais de trabalho. É com base nesta confiança criativa dos colaboradores que as empresas desenvolvem o hábito da inovação contínua e da adaptação rápida às mudanças.

 

OBJETIVOS

– Reconhecer a importância da criatividade na vida profissional;

– Conhecer melhor o seu potencial criativo;

– Aumentar a autoconfiança no potencial criativo inato;

– Ganhar coragem de experimentar coisas novas e de ‘brincar’ com ideias;

– Perder o medo de errar em processos de inovação;

– Ficar motivado para trabalhar mais em equipa;

– Utilizar a escuta e o feedback para ativar a inteligência coletiva do grupo;

– Compreender como problemas e desafios são oportunidades para a inovação;

– Desenhar um plano de ação de criatividade a curto/médio prazo;

– Aprender a olhar para as atividades da empresa de forma diferente e inovadora.

 

PROGRAMA

O que é a Criatividade? O que é a Confiança Criativa?

Mitos sobre a criatividade, exemplos inspiradores, jogos para a confiança criativa.

Aplicação de duas técnicas de pensamento criativo: “Brainwriting” e “Insight Clustering”.

 A importância do erro.

O medo de errar (Freeze, Fight ou Flight), o poder da vulnerabilidade no processo criativo.

O jogo como ferramenta de conexão.

Aplicação de uma técnica de pensamento criativo: “Relações Forçadas”. 

Comunicação carismática.

Aplicação das técnicas de pensamento criativo “Storytelling” e “Storyboarding”.

O meu EuGénio criativo.  

Aplicação da técnica de pensamento criativo “Mapa Mental”.

Plano de ação: a criatividade aplicada no universo pessoal e profissional.

 

DATA E HORÁRIO

6 Novembro 2018 • 09h00 – 13h00 | 14h00 – 18h00

Mais info e inscrições em www.apgei.pt ou através do e-mail [email protected]

Hands-on Thinking for Teams

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Hands-on Thinking for Teams

Data: 3 de Outubro 2018, 9h00 – 18h00

Lugar: Hotel Porto Palácio

Concepção metodológica e Facilitação do Processo

Katja Tschimmel

Enquadramento

Em processos de inovação, a produção e partilha de ideias e de novo conhecimento é central. No desenvolvimento das boas ideias em equipa, é importante tornar conceitos abstratos em algo tangível. Com o workshop “Hands-on Thinking for Teams” pretende-se demonstrar a importância do pensamento “com as mãos” em ambiente empresarial e incentivar a sua aplicação no dia a dia. A criação de algo material em 3 dimensões é um apoio fundamental no desenvolvimento de ideias e conhecimento, e da sua partilha com pares. Neste workshop serão introduzidos e experimentados 2 métodos cuja utilidade é internacionalmente reconhecida: Manual Thinking® e Lego® Serious Play®.

Objetivos

  • Compreender as vantagens do Pensamento Manual e da Prototipagem 3D;
  • Conhecer e experimentar dois métodos do Hands-on Thinking;
  • Praticar o processo de criação em equipa;
  • Instalar atitudes que favoreçam um mindset criativo no trabalho;
  • Idear com as mãos.

Mais informações e inscrição em apgei.pt